terça-feira, 29 de maio de 2012

Fique por dentro


As corujas são o símbolo da filosofia e da pedagogia devido a inteligência, argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas.
A coruja tem visão 180% superior ao do homem.

Pra cuidar de criança tem que ser quase um super herói, pra ficar atento a tudo, ser sensível, ter argumentos pra usar com crianças e precisa ser inteligente.





Frases Pedagogicas
Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará.
Sócrates.


O professor só pode ensinar quando está disposto a aprender
Janoí Mamedes.


Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina.

O seu papel de pedagogo

 Não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro......

Todo pedagogo deve conhecer...

Teoria de Jean Piaget

Construção do conhecimento:

A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é, então, alcançado.
Josiane Lopes, (revista Nova Escola - ano XI - Nº 95), cita que para quando o equilíbrio se rompe, o indivíduo age sobre o que o afetou buscando se reequilibrar. E para Piaget, isso é feito por adaptação e por organização.


Esquema:

Autores sugerem que imaginemos um arquivo de dados na nossa cabeça. Os esquemas são análogos às fichas deste arquivo, ou seja, são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio.
São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos.
Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório-motores da criança e, os processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.



Assimilação:

É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, ...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.



Acomodação:

É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:

  • Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
  • Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.

Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.



Equilibração:

É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e
esta não acontece.



                                 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO


De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes.

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SENSÓRIO-MOTOR
OPERATÓRIO-CONCRETO
PRÉ-OPERATÓRIO
OPERATÓRIO-FORMAL




                                                          CURIOSIDADES



PIAGET


  • O pai de Piaget, Arthur Piaget, era professor de literatura.
  • Piaget com apenas 10 anos publicou, em Neuchâtel, um artigo sobre um pardal branco.
  • Aos 22 anos, Piaget já era doutor em Biologia.
  • Piaget escreveu cerca de 70 livros e 300 artigos sobre Psicologia, Pedagogia e Filosofia.
  • Piaget casou-se com uma de suas assistentes, Valentine Châtenay.
  • Observando seus filhos, desvendou muitos dos enigmas da inteligência infantil.
  • Vygotsky prefaciou a tradução russa de A Linguagem e o Pensamento da Criança, de Piaget, de 1923.
  • Vygotsky e Piaget não se conheceram pessoalmente.




                          BIBLIOGRAFIA DE JEAN PIAGET

Em 9 de agosto, na cidade suíça de Neuchâtel, nasce Piaget.
Com 10 anos publica na revista da Sociedade dos Amigos da Natureza de Neuchâtel um artigo com estudos sobre um pardal branco.
Forma-se em Biologia pela Universidade de Neuchâtel.
Torna-se doutor. Sua tese foi sobre moluscos.
Muda-se para a Zurique para estudar Psicologia (principalmente psicanálise).
Muda-se para a França. Ingressa na Universidade de Paris.
É convidado a trabalhar com testes de inteligência infantil.
A convite do psicólogo da educação Edouard Claparède (Escola Nova) passa a fazer suas pesquisas no Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra, destinado à formação de professores.
Lança seu primeiro livro: A Linguagem e o Pensamento da Criança.
Casa-se com Valentine Châtenay, uma de suas assistentes, com quem teve três filhos: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laureni (1931).
Começa a lecionar Psicologia, História da ciência e Sociologia em Neuchâtel.
Em Genebra passa a ensinar História do Pensamento Científico.
Assume o Gabinete Internacional de Educação (dedicado a estudos pedagógicos).
Escreve vários trabalhos sobre as primeiras fases do desenvolvimento, muitos deles inspirados na observação de seus três filhos.
Com as pesquisadoras Bärbel Inhelder e Alina Szeminska, publica trabalhos sobre a formação dos conceitos matemáticos e físicos.
Participa da elaboração da Constituição da Unesco, órgão das Nações unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
Torna-se membro do conselho executivo e é várias vezes subdiretor geral, responsável pelo Departamento de Educação.
Publica a primeira síntese de sua teoria do conhecimento: Introdução à Epistemologia Genética.
É convidado a lecionar na Universidade de Sobonne, em Paris, sucedendo ao filósofo Merleau-Ponty.
Em genebra, funda o Centro Internacional de Epistemologia Genética, destinado a realizar pesquisas interdisciplinares sobre a formação da inteligência.
Escreve a principal obra de sua maturidade: Biologia e Conhecimento.
16 de setembro, morre Piaget em Genebra.


Observação: Biografia retirada da reportagem "Jean Piaget", escrita pela jornalista Josiane Lopes, da revista Nova Escola, ano XI, nº 95, de agosto de 1996.

Dicas de livros para futuros pedagogos


A formação social da menteVYGOTSKY, L. S. Editora: Martins Fontes.
Há muito tempo, o grande psicólogo russo L. S. Vygotsky é reconhecido como um pioneiro da Psicologia do Desenvolvimento. No entanto, sua teoria do desenvolvimento nunca foi bem-compreendida no Ocidente. “A Formação Social da Mente” vem suprir grande parte dessa falha. Trata-se de uma seleção cuidadosa dos ensaios mais importantes de Vygotsky, editada por um grupo de eminentes estudiosos da sua obra.




Ação Cultural para a LiberdadeFREIRE, Paulo. Editora: Paz e Terra .                                      .                                O método Paulo Freire é de educação, não de alfabetização de adultos. Antes de mais nada, visa a ensinar a estudar, o que para ele significa repensar e não armazenar ideias alheias. É assumir uma atitude crítica diante do que se estuda e estendê-la à realidade social, à própria existência e à visão do muno

 A pedagogia no Brasil: história e teoriaSAVIANI, Dermeval. Editora: Autores Associados.                                           O livro apresenta a perspectiva histórica e a perspectiva teórica das diversas concepções pedagógicas, recuperando a história da pedagogia no Brasil e esclarecendo sua trajetória teórica. Este livro apresenta elementos significativos para superar os dilemas pedagógicos e organizar, de forma eficaz, os cursos de formação de educadores. Por esse caminho, o autor oferece aos pais, professores, alunos, políticos (do governo e da oposição), em suma, a todos os cidadãos deste país, uma obra útil à compreensão do problema educativo.
Palavras-chave: Pedagogia. Ensino Fundamental. Escola Nova. Construtivismo, Educação Básica


A importância do ato de lerFREIRE, Paulo. Editora: Cortez.                                                                          O livro nos mostra que em uma sociedade que exclui dois terços de sua população e que impõe ainda profundas injustiças à grande parte do terço para o qual funciona, é urgente que a questão da leitura e da escrita seja vista enfaticamente sob o ângulo da luta política a que a compreensão científica do problema traz sua colaboração.






Matando a curiosidade

          Entre os mestres que contribuem para a formação da infância, encontra-se o pedagogo.

Na Grécia Antiga um simples escravo ou servo encarregado de acompanhar a criança no trajeto do cotidiano entre a casa e as palestras. Muitas vezes, "escolhia-se para este cargo alguém que, devido à idade, a ser aleijado, ou a sofrer de outros defeitos, fosse incapaz para os serviços domésticos”.(Monroe, 1979: 41).
O pedagogo transportava a pequena bagagem de seu jovem amo e a lanterna que servia para iluminar o caminho. Por vezes até transportava a própria criança, se esta estivesse fatigada.
De modesto servidor, o pedagogo vai progressivamente adquirindo outras funções, nomeadamente ao nível da responsabilidade moral e do cuidado geral sobre a criança.
Na verdade, ao acompanhar a criança à palestra tornava-se necessário protegê-la contra os perigos da cidade. Porque passava com a criança grande parte do dia, o pedagogo exercia sobre o seu pupilo uma contínua vigilância. Não é de estranhar que, pouco a pouco, lhe fosse confiada a educação moral do seu pupilo. Quer isto dizer que, apesar do seu caráter servil e de pouco prestígio que muitas vezes lhe era atribuído, o pedagogo cuidava da educação moral da criança, das suas boas maneiras, do seu caráter.
A pequena lanterna que o pedagogo transportava, e que servia para iluminar o caminho acabou assim por adquirir o estatuto de uma metáfora.

Uma metodologia pedagogica



                 Todo o trabalho educativo está embasado na filosofia construtivista.

Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. A idéia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
Em linhas gerais, o método de ensino que se inspira no construtivismo tem como base que aprender (bem como ensinar) significa construir novo conhecimento, descobrir nova forma para significar algo, baseado em experiências e conhecimentos existentes. O construtivismo difere da escola tradicional, porque ele estimula uma forma de pensar em que o aprendiz, ao invés de assimilar o conteúdo passivamente, reconstrói o conhecimento existente, dando um novo significado (o que implica em novo conhecimento).
Está presente no contexto do construtivismo:
  1.  A exigência de uma dinâmica interna de momentos discursivos (raciocínio, dedução, demonstração...);
  2.   O entendimento (aprendizado) do presente é baseado no passado e dá ao futuro nova construção - nessa aprendizagem o autor reconstrói o conhecimento, e o educador reflete sua prática pedagógica;
  3.  O conhecimento encontra-se em constante reconstrução.

O papel do pedagogo



Este papel, hoje, é bastante amplo. Cabe a ele, por exemplo, atuar na formação de professores e no planejamento e funcionamento de cursos, escolas e instituições de ensino de uma forma geral.
É o único profissional habilitado - por lei e formação - a preparar, administrar e avaliar currículos, orçamentos e programas escolares, além de poder atuar em atividades de pesquisa.
O mercado de trabalho para o pedagogo é amplo. Ele pode trabalhar em escolas públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, empresas - no treinamento de pessoal - clínicas psicopedagógicas,
Delegacias de Ensino e escolas para alunos especiais.
Se quiser preparar-se para o Ensino Superior, o pedagogo pode realizar cursos de pós-graduação em Educação, Psicologia da Educação, Educação
Especial e demais áreas das Ciências Humanas.